terça-feira, 25 de setembro de 2012

O que são Redes Estruturadas

Da forma mais elementar possível, uma rede lógica se faz conectando-se dois ou mais computadores uns aos outros através de componentes como, cabo, switch, hub, roteador, etc., para que possam compartilhar dados.

Uma rede estruturada tem como objetivo unificar, organizar as instalações de todo o cabeamento (voz, dados, imagem) existente na sua empresa e de garantir suporte para futuras instalações e tecnologia.

A definição de Rede Estruturada baseia-se na disposição de uma rede de cabos, que suporte qualquer equipamento de telecomunicações (todos os sistemas de sinais de baixa voltagem que conduzam informações dentro dos edifícios, tais como voz, dados, imagem, segurança, etc.) e que facilmente possa ser redirecionada, no sentido de prover um caminho de transmissão entre quaisquer pontos desta rede. Numa rede projetada, seguindo este conceito, as necessidades de todos os usuários podem ser atendidas com facilidade e flexibilidade:



  • Uma Rede Estruturada deve fornecer um nível garantido de performance para o sistema;
  • Uma Rede Estruturada deve permitir ampliações ou alterações sem perda de flexibilidade;
  • O cabeamento estruturado permite mudanças rápidas dos serviços para cada usuário (voz, fax, vídeo ou dados);
  • O cabeamento estruturado deve atender aos mais variados padrões de redes.







Como investimento, o cabeamento estruturado fornece um retorno excepcional. Um sistema de cabeamento estruturado sobreviverá a todos os demais componentes da rede. Ele requer atualizações mínimas e, por fim, ele permitirá que você economize tempo e dinheiro em seus negócios. Empresas modernas estão avaliando os métodos de acesso de alta velocidade, pois um cabeamento de alta performance pode aumentar ainda mais a vida de sua rede, por um custo mínimo de incremento. Portanto, a escolha atual de um sistema que poderá atender antecipadamente e de maneira satisfatória suas exigências futuras é uma atitude de bom senso. Saiba que:






Como pode-se observar, o gerenciamento da parte física representa 50% dos problemas da rede. Por isso, torna-se importantíssimo e primordial que todo o processo de instalação do cabeamento estruturado seja feito de maneira correta, seguindo-se todas as normas aplicáveis a cada componente, e tomando-se todos os cuidados necessários para que os problemas com a parte física da rede possam ser minimizados.

Por isso, a NETCOM é uma empresa que compromete-se a oferecer qualidade e segurança em suas instalações, seguindo todas as exigências das normas técnicas, o que a coloca em evidência como uma das melhores empresas em
redes de comunicação de dados possuindo profissionais altamente qualificados e equipamentos especializados que proverão toda a segurança que uma rede estruturada necessita. Oferecemos aos nossos clientes: Consultoria, Dimensionamento e Viabilidade, Teste e Certificação, Garantia e Manutenção.







O meio de transmissão é um item fundamental na comunicação de dados, por ser a base física para a viabilização de toda a comunicação entre processos. A escolha do tipo de meio de transmissão não é uma tarefa simples, que pode ser feita baseando-se apenas na análise do custo de cada opção. Além dos custos, quando analisamos um certo meio de transmissão, devemos verificar:


  • Distâncias físicas entre os componentes da rede

  • Qualidade de cada meio

  • Características elétricas

  • Padrões existentes

  • Obstáculos físicos à instalação

  • Conduítes, canaletas e tubulações

  • Interferências eletrmagnéticas

  • Facilidades de manutenção e expansão

  • Aterramento

  • Ferramentas de instalação e medição

  • Conectores

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Redes Sem Escala

O que são redes? Um conjunto de pontos interligados. Assim podemos definir rede, de uma maneira muito breve, segundo seu aspecto formal aparente. Rede é um agrupamento de pontos que se ligam a outros pontos por meio de linhas (MARTINHO; 2003).

Figura 1: Uma representação inicial da rede: pontos interligados por linhas

Figura 2: Roteadores e computadores são os pontos
(nodos) e o meio são as linhas (conexões)
Como exemplos de redes, temos:
● Redes sociais: os pontos são indivíduos e as linhas são interações sociais entre eles.
● Redes genéticas: as proteínas e genes são os pontos e as linhas são reações químicas.
● World Wide Web (WWW): os nodos (pontos) são os documentos HTML cujas conexões (linhas) são apontadores de uma página à outra.
● Redes neuronais: os pontos são neurônios conectados por axônios.
● As sociedades: os pontos são pessoas unidas por amizades, laços familiares e profissionais.
● Redes alimentares, ecossistemas.
● Redes de energia elétrica e os sistemas de transporte.

A arquitetura de uma rede não é suficiente para explicá-la ou caracterizá-la como um sistema com propriedades e um modo de funcionamento específico. Não basta identificarmos as ligações, as conexões. As questões importantes são, entre outras: “Como estão ligados os pontos na rede?”, “Para que servem tais ligações?”, “Como os pontos funcionam de forma interligada?” e “De que maneira esse conjunto de pontos e linhas opera como conjunto?”. Em suma, queremos saber quais as propriedades e as dinâmicas produzidas por um sistema desse tipo.

Fritjof Capra, no seu livro “A Teia da Vida” (CAPRA; 2004), cita algumas dessas propriedades:
“A primeira e mais óbvia propriedade de qualquer rede é a sua não-linearidade – ela se estende em todas as direções. Desse modo, as relações num padrão de rede são relações não-lineares. Em particular, uma influência, ou mensagem, pode viajar ao longo de um caminho cíclico, que poderá se tornar um laço de realimentação. (...) Devido ao fato de que as redes de comunicação podem gerar laços de realimentação, elas podem adquirir a capacidade de regular a si mesmas. Por exemplo, uma comunidade que mantém uma rede ativa de comunicação aprenderá com seus erros, pois as conseqüências de um erro se espalharão por toda a rede e retornarão para a fonte ao longo de laços de realimentação. Desse modo, a comunidade pode corrigir seus erros, regular a si mesma e organizar a si mesma. Realmente, a auto-organização emergiu talvez como a concepção central da visão sistêmica da vida, e, assim como as concepções de realimentação e auto-regulação, está estreitamente ligada a redes.”

Figura 3:Um conjunto de pontos

Figura 4: Uma rede só com linhas; nos cruzamentos, pontos
As linhas são mais importantes do que os pontos num desenho de rede. Isso porque são as conexões que fazem a rede. É o relacionamento entre os pontos que dá qualidade de rede ao conjunto. Não se tem um diagrama de redes só com pontos, mas, com efeito, pode-se perfeitamente desenhar uma rede só com linhas (Figura 4): os pontos aparecem no entrecruzamento das linhas. São as conexões (as linhas) que dão ao conjunto organicidade. E é o fenômeno de produção dessas conexões - a conectividade - que constitui a dinâmica de rede. A rede se exerce por meio da realização contínua das conexões; ela só pode existir na medida em que houver ligações sendo estabelecidas.

Figura 5: Por meio de uma conexão, um ponto isolado conecta-se à rede
Cada conexão representa sempre um par de pontos, pois uma ligação só pode se estabelecer na medida da existência de dois elementos a serem ligados. Nesse sentido, uma linha vale por dois pontos. Em compensação, cada ponto pode manter uma infinidade de linhas que se projetam dele; pode possuir tantas linhas quantos forem os demais pontos pertencentes à rede a que ele estiver ligado:

  Figura 6: Uma linha representa sempre um par de pontos;
um ponto pode ser ligado por uma infinidade de linhas
Outra propriedade a ser analisada, é a sua densidade. Quanto mais conexões (linhas) existir numa rede, mais densa ela será. Na figura, um mesmo conjunto de 14 pontos é apresentado com densidades diferentes. No diagrama "a", os 14 pontos estão interligados por 14 linhas; no diagrama "b", representando uma rede de densidade maior, 37 linhas entretecem os 14 pontos; e, no diagrama "c", os mesmos 14 pontos ligam-se por meio de 91 conexões – o que configura uma rede de alta densidade.

Figura 7: Um mesmo número de pontos pode produzir
redes de densidades diferentes; a densidade é relativa
à quantidade de conexões que interligam o conjunto
Assim, percebemos quase que de imediato que a densidade da rede não está relacionada diretamente ao número de pontos que a constituem, mas à quantidade de conexões que esses pontos estabelecem entre si. Esse é o aspecto mais importante e parece provar que a capacidade da rede ultrapassa em muito a mera soma de seus elementos. Podemos perceber, ainda, outro aspecto da densidade: o limite máximo de conectividade do sistema é alcançado quando todos os pontos estabelecem ligações com os demais; quando todos estão ligados com todos diretamente, sem qualquer ponto intermediário. Calcular, portanto, a densidade da rede pode proporcionar um bom indicador da sua "capacidade produtiva" num determinado momento. Assim, percebemos que para determinarmos a máxima densidade de uma rede, operamos da seguinte forma:
dMAX = nr. de pontos x (nr. de pontos – 1) / 2
No nosso exemplo, teríamos:
dMAX = nr. de pontos x (nr. de pontos – 1) / 2
dMAX = 14 x ( 14 – 1) / 2
dMAX = 14 x 13 / 2
dMAX = 182 / 2
dMAX = 91 conexões
Dizemos que o potencial de relacionamento desta rede, com 14 pontos, tem seu máximo grau de relações quando atingir 91 conexões. Ou seja, em uma turma com 14 alunos, estes podem produzir 91 relações, de um para um, diferentes entre si.

O cálculo da densidade demonstra claramente como uma maior quantidade de participantes pode produzir um grau novo de relações no âmbito de uma rede. Um grupo de três pessoas pode produzir somente três relacionamentos; porém, um grupo de quatro pessoas (um indivíduo a mais) pode produzir o dobro de interligações (seis). Um grupo uma vez maior (de seis pessoas) pode produzir, por sua vez, cinco vezes mais relacionamentos do que produz o grupo com três elementos.

Desta forma, a lição trazida pela densidade é de que quanto maior for o número de conexões, mais compacta, integrada, coesa e orgânica será a rede (MARTINHO; 2003)


Referências

CANCHO, R. F.; JANSEEN, C. e SOLÉ, R. V. Topology of technology graphs: Small world patterns in electronic circuits. The American Phisycal Society. Review E 64. 2001.

CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 2004.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

FERNÁNDEZ, P.; SOLÉ, R. V. The Role of Computation in Complex Regulatory Networks. In: SCALE-FREE NETWORKS AND GENOME BIOLOGY, 2003. Anais. Landes Bioscience, 2003.

JOHNSON, S. Emergência: a dinâmica de rede em formigas, cérebros, cidades e software. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

MARTINHO, Cássio. Redes, uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização (texto), WWF – Brasil, 2003.

WELLMAN, Barry. Structural Analysis: From Method and Metaphor to Theory and Substance. Publicado em: WELLMAN, Barry e BERKOWITZ, S. D. editores. Social Structures: A Network Approach. Cambridge: Cambridge University Press, 1988.

WILENSKY, U. NetLogo Small Worlds model. Disponível em Center for Connected Learning and Computer-Based Modeling, Northwestern University, Evanston, IL. 2005.

Por Wendley Souza
Prof. Engenharia da Computação
Universidade Federal do Ceará - UFC
Colunista Brasil Escola

Fonte:
http://www.brasilescola.com/informatica/redes-sem-escalas.htm

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A completa história do computador

Podemos conceituar computador  como um grupo de artifícios eletrônicos que efetua o tratamento automático de informações e processamento de dados. Os computadores são de suma importância hoje em dia, pois podem realizar diversas tarefas com uma grande velocidade e precisão, fato que o homem jamais conseguiria sozinho.
Em épocas mais antigas, vários inventos foram desenvolvidos para fazer cálculos, como o ábaco, por exemplo, o que pode ser encarado como uma série de tentativas de desenvolver máquinas capazes de realizar tarefas que hoje os computadores realizam. No entanto, pode-se dizer que o patriarca dos mesmos foi criado muito mais tarde, na década de 40. Este era quase irreconhecível: pesava 30 toneladas, possuía aproximadamente 18.000 válvulas, realizava 5.000 contas por segundo e ocupava um imenso espaço físico.
Os inconvenientes relacionados ao grande espaço ocupado pelo computador foram minimizados durante a década de 50, com o descobrimento dos chips, minúsculas pastilhas de materiais semicondutores nas quais são baseados os circuitos eletrônicos.
Nos anos 60, a IBM, uma das precursoras na fabricação de computadores, lançou o seu “Sistema/360”, com nove processadores de meia polegada cada um. Após isso, várias empresas também criaram seus sistemas e o uso empresarial e científico das máquinas ganhou enorme força ao final da década.
Para possibilitar a entrada dos computadores nos lares, já que ainda ocupavam espaços físicos relativamente grandes, a Intel deu o pontapé inicial em 1971. A companhia criou o primeiro microprocessador, o “4004”, capaz de trabalhar com 60.000 informações por segundo. Com os avanços no uso dos microprocessadores, os computadores domésticos entraram no mercado a partir da década de 80. 

Para ler uma matéria completa, com muita riqueza em detalhes de informação e precisão histórica faça uma visita no site TECMUNDO clicando neste link: http://goo.gl/EWmMh

Fonte:
http://www.historiadetudo.com/

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Rede Wi-fi

Se você esteve recentemente em um aeroporto, em um café, em uma biblioteca ou em um hotel, é provável que tenha atravessado uma rede sem fio. Muitas pessoas usam a rede sem fio, também chamada de WiFi ou rede 802.11, para conectar seus computadores em casa. Um número cada vez maior de cidades usa a tecnologia para fornecer acesso de baixo custo à Internet aos seus moradores. No futuro próximo, a conexão sem fio pode se tornar tão difundida que você vai poder acessar a Internet em qualquer lugar e a qualquer momento, sem usar fios.
A rede WiFi tem muitas vantagens. Redes sem fio são baratas e fáceis de construir e também são discretas: a menos que esteja procurando por um lugar para usar seu laptop, você pode nem notar quando estiver em um hotspot (local de acesso à Internet). Neste artigo, vamos dar uma olhada na tecnologia que permite que a informação viaje pelo ar e rever o que é necessário para criar uma rede sem fio em casa.

Vamos começar com alguns princípios básicos da WiFi. Uma rede sem fio usa ondas de rádio, da mesma forma que os telefones celulares, televisões e rádio. Na verdade, a comunicação ao longo da rede sem fio é muito parecida com a comunicação de rádio emissor-receptor. Aqui está o que acontece:
  1. o adaptador sem fio para computador traduz os dados na forma de um sinal de rádio e os transmite usando uma antena.
  2. o roteador sem fio recebe o sinal e o decodifica. Ele envia a informação para a Internet usando uma conexão física Ethernet com fios.
O processo também funciona ao contrário, com o roteador recebendo informação da Internet, traduzindo-a na forma de sinal de rádio e enviando-a para o adaptador sem fio do computador.

Os rádios usados para comunicação WiFi são muito similares aos rádios usados para walkie-talkies, telefones celulares e outros aparelhos. Eles podem transmitir e receber ondas de rádio e podem converter 1s e 0s em ondas de rádio e convertê-las novamente em 1s e 0s. Mas os rádios WiFi têm algumas diferenças notáveis em relação aos outros rádios:
  • transmitem em freqüências de 2,4 GHz ou 5GHz, consideravelmente mais altas que as freqüências usadas para telefones celulares, walkie-talkies e televisões. A freqüência mais alta permite que o sinal carregue mais dados;
  • eles usam padrões de rede 802.11; há diferentes tipos:
    • o padrão 802.11b foi a primeira versão a chegar no mercado, mais lento e mais caro. Está se tornando menos comum à medida que baixa o custo dos padrões mais rápidos. O padrão 802.11b transmite na faixa de freqüência de 2,4 GHz do radio espectro. Ele consegue se comunicar em até 11 megabits de dados por segundo e usa o código CCK complimentary code keying (chaveamento de código complementar);
    • o padrão 802.11g também transmite em 2,4 GHz, mas é muito mais rápido que o 802.11b: ele consegue se comunicar em até 54 megabits de dados por segundo. O padrão 802.11g é mais rápido porque usa multiplexação ortogonal por divisão de freqüência (OFDM - orthogonal frequency-division multiplexing), uma técnica de codificação mais eficiente;
    • o padrão 802.11a transmite em 5 GHz, pode chegar a 54 megabits de dados por segundo e também usa a codificação OFDM. Padrões mais novos, como o 802.11n, podem ser até mesmo mais rápidos que o 802.11g. Contudo, o padrão 802.11n ainda não chegou à versão final.
  • Os rádios WiFi podem transmitir em quaisquer das 3 faixas de freqüência - e podem chavear rapidamente entre as diferentes faixas. Saltar a freqüência ajuda a reduzir a interferência e permite que vários dispositivos usem a mesma conexão sem fio, simultaneamente.
Contanto que tenham adaptadores sem fio, vários dispositivos podem usar um roteador para se conectar à Internet. Esta conexão é conveniente, virtualmente invisível e bem confiável. Contudo, se o roteador falhar ou se pessoas demais tentarem usar aplicativos ao mesmo tempo, os usuários podem sofrer interferências ou perder suas conexões. 

Fonte: 
http://informatica.hsw.uol.com.br

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O que quer mesmo dizer Rede de Computadores?


Uma rede de computadores é um sistema de comunicação de dados constituído através da interligação de computadores e outros dispositivos, com a finalidade de trocar informações e partilhar recursos.
O funcionamento de uma rede de computadores implica um determinado conjunto de meios físicos (hardware) e determinados componentes de software.

  Ao nível dos Meios Físicos ou Hardware uma rede necessita de:
  •  Computadores - periféricos (que se pretende utilizar, tais como: discos, impressoras, modems,  etc.);
  •  Meios físicos de transmissão - trata-se, normalmente, de cabos que interligam os computadores; no entanto, também são possíveis sistemas de comunicação sem fios, através de ondas propagadas no espaço;
  •  Dispositivos de ligação dos computadores às redes: placas de interface de rede, modems e/ou outros dispositivos;
Ao nível de Software, uma rede de computadores normalmente implica:
  •  Drivers de placas de rede - peças de software que complementam o sistema operativo do computador, no sentido de este poder comunicar com a placa ou interface de rede;
  •  Protocolos de comunicação - normas convertidas em software que tornam possível tecnicamente a transmissão de dados entre os computadores envolvidos numa comunicação;
  •  Sistemas operativos que interligam os módulos de software necessários para trabalho em rede;
  •  Utilitários e programas de aplicação vocacionados para trabalho em rede.
 É usual dividir-se as redes de computadores em três categorias, relativamente à sua área de cobertura: redes de área local (LAN), redes de área metropolitana (MAN) e redes de área alargada (WAN).  
LAN é o acrónimo de Local Area Network, é o nome que se dá a uma rede de carácter local, e cobrem uma área geográfica reduzida, tipicamente um escritório ou uma empresa, e interligam um número não muito elevado de entidades. São usualmente redes de domínio privado;
MAN significa em inglês Metropolitan Area Network. Esta rede de carácter metropolitano liga computadores e utilizadores numa área geográfica maior que a abrangida pela LAN mas menor que a área abrangida pela WAN. Uma MAN normalmente resulta da interligação de várias LAN, cobrindo uma área geográfica de média dimensão, tipicamente um campus ou uma cidade/região, podem ser redes de domínio privado ou público. Pode estar inclusivamente ligada a uma rede WAN;
WAN significa Wide Area Network, e como o nome indica é uma rede de telecomunicações que está dispersa por uma grande área geográfica. A WAN distingue-se duma LAN pelo seu porte e estrutura de telecomunicações. As WAN normalmente são de carácter público, geridas por um operador de telecomunicações.


Fonte(s):

segunda-feira, 26 de março de 2012

História da internet - 3

A Internet chegou no Brasil em 1988 por iniciativa da comunidade acadêmica de São Paulo (FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Rio de Janeiro UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica). 

Em 1989 foi criada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, a Rede Nacional de Pesquisas (RNP), uma instituição com objetivos de iniciar e coordenar a disponibilização de serviços de acesso à Internet no Brasil; como ponto de partida foi criado um backbone conhecido como o backbone RNP, interligando instituições educacionais à Internet. 
Esse backbone inicialmente interligava 11 estados a partir de Pontos de Presença (POP - Point of Presence) em suas capitais; ligados a esses pontos foram criados alguns backbones regionais, a fim de integrar instituições de outras cidades à Internet; como exemplos desses backbones temos em São Paulo a Academic Network at São Paulo (ANSP) e no Rio de Janeiro a Rede Rio. 

A exploração comercial da Internet foi iniciada em dezembro/1994 a partir de um projeto piloto da Embratel, onde foram permitidos acesso à Internet inicialmente através de linhas discadas, e posteriormente (abril/1995) através de acessos dedicados via RENPAC ou linhas E1. 

Em paralelo a isso, a partir de abril/1995 foi iniciada pela RNP um processo para implantação comercial da Internet no Brasil, com uma série de etapas, entre as quais a ampliação do backbone RNP no que se refere a velocidade e número de POP's, a fim de suportar o tráfego comercial de futuras redes conectadas a esses POP's; esse backbone a partir de então passou a se chamar Internet/BR. 

Uma primeira etapa da expansão desse backbone foi concluída em dezembro/1995, restando ainda a criação de POP's em mais estados; além disso, algumas empresas (IBM, UNISYS, Banco Rural) anunciam em 1996 a inauguração de backbones próprios. 

A Administração da Internet no Brasil 

No Brasil, a instância máxima consultiva é o Comitê Gestor Internet; criado em junho/1995 por iniciativa dos ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, é composto por membros desses ministérios e representantes de instituições comerciais e acadêmicas, e tem como objetivo a coordenação da implantação do acesso à Internet no Brasil. 

Em se tratando de redes, a RNP administra o backbone Internet/BR, através do Centro de Operações da Internet/BR; as redes ligadas a esse backbone são administradas por instituições locais, por exemplo a FAPESP, em São Paulo. 

Ligado à RNP existe ainda o Centro de Informações da Internet/BR cujo objetivo principal é o de coletar e disponibilizar informações e produtos de domínio público, a fim de auxiliar a implantação e conexão à Internet de redes locais. 

História da internet - 2

A Internet é um grande conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo inteiro; de forma integrada viabilizando a conectividade independente do tipo de máquina que seja utilizada, que para manter essa multi-compatibilidade se utiliza de um conjunto de protocolos e serviços em comum, podendo assim, os usuários a ela conectados usufruir de serviços de informação de alcance mundial.
A comunicação via Internet pode ser de diversos tipos: 

Dados
Voz
Vídeo
Multimídia

Devido a recursos cada vez mais "pesados", uma maior velocidade das transmissões torna-se cada vez mais necessária.
O "caminho" percorrido por um pacote de dados, a título de exemplo, nem sempre segue da fonte direto ao destino, pelo contrário, isto é até bem raro. Mais comum, são os dados percorrerem caminhos diversos, passando por n computadores até o destino, visando sempre o menor trajeto; apesar disto, o processo é bem rápido.
Com a aparição e uso mais difundido das Intranet's, integrando redes internas de grandes empresas com a Internet, a utilização da mesma vem sendo cada vez mais diversificada. 
Com a expansão do uso, causado pelo grande Boom da Internet nos últimos anos - até em grande parte um modismo - todos os usuários vêm sofrendo com as sobrecargas de informação nos horários de grande utilização (conhecidos como "gargalos"); resta apenas a dúvida sobre até quando a Internet, como nós conhecemos hoje, vai sobreviver. - A Internet II já está em fase de teste para implantação.

História da Internet

A Internet surgiu a partir de um projeto da agência norte-americana Advanced Research and Projects Agency (ARPA) objetivando conectar os computadores dos seus departamentos de pesquisa. A Internet nasceu à partir da ARPANET, que interligava quatro instituições: Universidade da Califórnia, LA e Santa Bárbara; Instituto de Pesquisa de Stanford e Universidade de Utah, tendo início em 1969.
Os pesquisadores e estudiosos do assunto receberam o projeto à disposição, para trabalhar. Deste estudo que perdurou na década de 70, nasceu o TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol), grupo de protocolos que é a base da Internet desde aqueles tempos até hoje.
A Universidade da Califórnia de Berkley implantou os protocolos TCP/IP ao Sistema Operacional UNIX, possibilitando a integração de várias universidades à ARPANET.
Nesta época, início da década de 80, redes de computadores de outros centros de pesquisa foram integrados à rede da ARPA. Em 1985, a entidade americana National Science Foundation (NSF) interligou os supercomputadores do seu centro de pesquisa, a NSFNET, que no ano seguinte entrou para a ARPANET. A ARPANET e a NSFNET passaram a ser as duas espinhas dorsais (backbone) de uma nova rede que junto com os demais computadores ligados a elas, era a INTERNET.
Dois anos depois, em 1988, a NSFNET passou a ser mantida com apoio das organizações IBM, MCI (empresa de telecomunicações) e MERIT (instituição responsável pela rede de computadores de instituições educacionais de Michigan), que formaram uma associação conhecida como Advanced Network and Services (ANS).
Em 1990 o backbone ARPANET foi desativado, criando-se em seu lugar o backbone Defense Research Internet (DRI); em 1991/1992 a ANSNET, que passou a ser o backbone principal da Internet; nessa mesma época iniciou-se o desenvolvimento de um backbone europeu (EBONE), interligando alguns países da Europa à Internet.
A partir de 1993 a Internet deixou de ser uma instituição de natureza apenas acadêmica e passou a ser explorada comercialmente, tanto para a construção de novos backbones por empresas privadas (PSI, UUnet, Sprint,...) como para fornecimento de serviços diversos, abertura essa a nível mundial.

Como Funciona a Internet

Uma das dúvidas mais freqüentes sobre a Internet é: quem controla seu funcionamento? É inconcebível para a maioria das pessoas que nenhum grupo ou organização controle essa ampla rede mundial. A verdade é que não há nenhum gerenciamento centralizado para a Internet. Pelo contrário, é uma reunião de milhares de redes e organizações individuais, cada uma delas é administrada e sustentada por seu próprio usuário. Cada rede colabora com outras redes para dirigir o tráfego da Internet, de modo que as informações possam percorrê-las. Juntas, todas essas redes e organizações formam o mundo conectado da Internet. Para que redes e computadores cooperem desse modo, entretanto, é necessário que haja um acordo geral sobre alguns itens como procedimentos na Internet e padrões para protocolos. Esses procedimentos e padrões encontram-se em RFCs (requests for comment ou solicitações para comentários) sobre os quais os usuários e organizações estão de acordo.
Diversos grupos orientam o crescimento da Internet ajudando a estabelecer padrões e orientando as pessoas sobre a maneira adequada de usar a Internet. Talvez o mais importante seja a Internet Society, um grupo privado sem fins lucrativos. A Internet Society suporta o trabalho da Internet Activities Board (IAB), a qual controla muitas das emissões por trás das cenas e arquitetura da Internet. A Internet Engineering Task Force da IAB é responsável pela supervisão do envolvimento dos protocolos TCP/IP da Internet. A Internet Research Task Force da IAB trabalha na tecnologia da rede. A IAB também é responsável pela designação de endereços IP da rede através de Internet Assigned Numbers Authority. Além disso, dirige a Internet Registry (Central de Registros da Internet), que controla o Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínio) e trata da associação de nomes de referência a endereços IP World Wide Web Consortium (W3 Consortium, Consórcio da Teia Mundial) desenvolve padrões para a evolução da parte de crescimento mais rápido da Internet, a Teia Mundial (World Wide Web). Um consórcio da indústria, controlado pelo Laboratory for Computer Science no Massachusetts Institute of Technology, colabora com organizações por todo o mundo, como o CERN, os originadores da Teia. Ele serve como um depósito de informações sobre a Teia para desenvolvedores e usuários; implementa padrões da Teia e realiza protótipos, e usa aplicações exemplo para demonstrar nova tecnologia.
Enquanto essas organizações são importantes como um tipo de "cola" para manter a Internet unida, no coração da Internet estão redes locais individuais. Essas redes podem ser encontradas em empresas privadas, universidades, agências governamentais e serviços comerciais. São fundadas separadamente uma das outras através de várias formas, como taxas de usuários, suporte de associados, impostos e doações.

As redes são conectadas de vários modos. Para fins de eficiência, as redes locais unem-se em consórcios conhecidos como redes regionais. Uma variedades de linhas arrendadas conectam redes regionais e locais.
As linhas arrendadas que conectam redes podem ser tão simples como uma única linha telefônica ou tão complexas com um cabo de fibra ótica com enlaces de microondas e transmissões de satélite.
Backbones (alicerces) - linhas de capacidade extremamente alta - transportam grandes quantidades tráfego da Internet. Esses backbones são sustentados por agências governamentais e por corporações privadas. Alguns backbones são mantidos pela National Science Foundation.

Como a Internet é uma organização livre, nenhum grupo a controla ou a mantém economicamente. Pelo contrário, muitas organizações privadas, universidades e agências governamentais sustentam ou controlam parte dela. Todos trabalham juntos, numa aliança organizada, livre e democrática. Organizações privadas, variando desde redes domésticas até serviços comerciais e provedores privados da Internet que vendem acesso à Internet.
O governo federal sustenta alguns backbones de alta velocidade que transportam o tráfego da Internet pelo país e pelo mundo, através de agências como o National Science Foundation. O vBNS extremamente rápido (very high-speed Backbone Network Services), por exemplo, fornece uma infra-estrutura de alta velocidade para a comunidade da pesquisa e educação unindo centros de supercomputadores e que possivelmente, também fornecerá um backbone para aplicações comerciais.

Redes regionais fornecem e mantêm acesso dentro de uma área geográfica. Redes regionais podem consistir de pequenas redes e organizações dentro da área que se uniram para oferecer um serviço melhor.
Os Centros de Informações em Rede (Network Information Centers), ou NICs, ajudam as organizações a utilizar a Internet. O InterNIC, uma organização mantida pela National Science Foundation, auxilia os NICs em seu trabalho.
O Internet Registry registra os endereços e conexões entre endereços e nomes de referências. Os nomes de referências são nomes fornecidos às redes conectadas à Internet.
A Internet Society é uma organização privada, sem fins lucrativos, que elabora recomendações tecnológicas e de arquitetura pertinentes à Internet, como sobre como os protocolos TCP/IP e outros protocolos da Internet devem funcionar. Esse órgão orienta a direção da Internet e seu crescimento.
Os provedores de serviços da Internet vendem conexões mensais à Internet para as pessoas. Eles controlam seus próprios segmentos da Internet e também podem fornecer conexões de longa distância chamadas backbones. As companhias telefônicas também podem fornecer conexões de longa distância à Internet.